Se um dia de um momento para o outro o Sol deixasse de brilhar, deixasse de nos acordar com os seus intensos raios?
E se a Lua deixasse de nos iluminar durante a Noite, deixasse de nos guiar quando nos sentimos perdidos?
E as Estrelas não brilhassem no Céu com o seu brilho que só elas sabem transmitir, para que cada um de nós se perca na sua imensidão?
E se um dia o Vento decidisse não mais soprar, para que não mais sentíssemos a sua brisa numa manhã de Primavera?
Se uma dia o Mar pensasse sequer em deixar de nos encantar com a sua Infinidade e Bravura, para que os mais aventureiros não pudessem sequer desafia-lo?
Se um dia de um momento para o outro, as Nuvens quisessem conspirar entre si e fazer com que a Chuva não mais caísse sobre o chão que pisamos?
E se os Rios escolhessem os seus próprios destinos a seguir, decidissem mudar o rumo do caminho natural, cada dia escolheriam um lugar a visitar?
E se um dia o Arco-íris não desse ares da sua graça, com a sua beleza que tanto nos fascina depois de uns dias de tempestade?
E até a Neve não mais surgisse para que as crianças não possam se divertir com as suas construções?
Ou até as pequenas e sensíveis flores não crescessem nos nossos jardins para que não pudéssemos sentir o seu mágico perfume e ao mesmo tempo inebriante?