Instrumentos que ficam por tocar, músicas que ficam por ouvir, palavras que ficam por dizer, barreiras que ficam por ultrapassar, medos que ficam por superar, objectivos que ficam por alcançar, sonhos que ficam por realizar, vitórias que ficam por conquistar...
Determinadas tarefas que deixamos por cumprir, tantas oportunidades que a vida nos dá e não soubemos tirar o melhor partido delas...
Tanta coisa que gostariamos de ter feito e não fizemos por receios, medos inseguranças, ausência de algo que nos faz acreditar em nós mesmos...
Vários são os factores que nos impediram de realizar os nossos sonhos. Mas não podemos deixar que todo um conjunto de factores prejurativos nos impeçam de seguir os nossos caminhos mais vitoriosos, que nos levam ao topo daquilo que proposemos atingir num deterimnado momento da nossa estadia na terra.
Cada um de nós veio ao mundo com um propósito, mas nem sempre todos o conseguem descobrir e por essa razão fazem longas caminhadas para encontrar o sentido de terem sido postos nele. Outros nem chegam a encontrá-lo por mais tentativas que façam, e depois ainda há aqueles que não precisam de fazer nada para encontrar a razão da sua existência, pois assim que nascem já sabem o porquê.
Cada pessoa tem um destino marcado a partir do momento em que vem ao mundo, e por mais voltas que dê para fugir dele, não consegue impedir que seja concretizado.
Mas há quem consiga fugir à estrada do destino, impedir todos os acontecimentos destinados sejam impossiveis de realizar, traçam uma rota totalmente diferente e lutam com todas as suas forças para a cumprir.
Todos nós traçamos caminhos, objectivos, sonhos nas nossas vidas independentemente de o nossso fado já estar defenido. Mas por vezes aquilo que imaginamos para a nossa vida, para o nosso futuro nem sempre vai de acordo com o que alguém supremo desenhou para nós, e então fazemos de tudo para atingir nossos sonhos.
Ao longo da nossa caminhada terrena vamos fazendo opções, escolhas, decidindo qual a melhor estrada a percorrer, orientando-nos através de um guia, o nosso coração. Só ele nos mostra o melhor caminho a seguir sem termos de contornar curvas e contracurvas. Se soubermos guiar-nos pela voz do coração, jamais iremos embater nas teias que vão sendo tecidas ao longo do tempo, jamais iremos por ruas que não vão dar a nenhum lugar. Ao seguir o seu chamamento, é como se seguissemos o voz de alguém superior, supremo, e ao fazê-lo sabemos o motivo por estarmos no mundo dos mortais. E só assim encontramos o verdadeiro sentido da longa caminhada da nossa vida.