Não sei porque escrevo, não sei se por necessidade, se por refugio, se por tentar libertar o lado criativo que vem habitando em mim. Não sei a razão concreta, só sei que me sinto bem ao deixar a mente divagar e os pensamentos fluirem.
Se me perguntarem de onde surgem todos estes pensamentos,não saberei dar uma explicação objectiva, mas saberei dizer que a inspiração vem da música que venho ouvindo ao mesmo tempo q escrevo. A música é como se fosse a minha musa inpiradora, só através dela é que os pensamentos fluem e dão origem a tudo o que venho escrevendo.
Não sei se poderei considerar um dom, ou se será apenas a imaginação a voar mais alto e que se revela sobre a forma de palavras magicas. Quando estas palavras saem da minha mente e se tornam visiveis aos olhos de todos, tudo parece tão puro, é como se partilhasse o meu bem mais precioso e todas as pessoas que o recebem parecem ficar felizes.
Este acto de escrever surgiu como por magia ao ouvir musica e de um momento para o outro palavras foram fluindo na minha mente e ganharam vida. Desde então esse momento foi-se repetindo sem aviso prévio, porque não sei se no dia seguinte a inspiração vai lá estar para dar asas a imaginação. Mas quando a inspiração surge tenho de a agarrar com todas as forças que existem em mim, para dar vida ao que me vagueia na mente.
Não tenho dias nem temas especificos para escrever, esta suposta necessidade surge sem pedir licença, como se fossem os raios do sol que entram pela janela do nosso quarto e nos acordam quando menos esperamos.
Gostaria de saber de onde e como surgiu este suposto refugio ou necessidade de escrever, talvez de um lugar divino e que de repente veio habitar nos meus pensamentos, na minha alma. Esta descoberta veio libertar o lado criativo que descohecia e ao fazê-lo tudo o que me rodeia parece deixar de existir por uns momentos, concentrando-me apenas nas palavras que saem dos meus pensamentos para entrarem no mundo visivel.